O governador Tarso Genro
sancionou, na manhã desta sexta-feira (19), o projeto de reajuste de 16% do
salário mínimo regional, de autoria do Executivo gaúcho. Dezenas de
trabalhadores e de centrais sindicais compareceram ao ato, no Palácio Piratini.
Os novos valores entram em
vigor em 1º de fevereiro de 2015 e beneficiam cerca 1,3 milhão de trabalhadores
gaúchos. Ficam incluídos, na faixa 2, os trabalhadores de hotéis,
restaurantes, bares e similares. O projeto de reajuste foi aprovado no
último dia 2 de dezembro pelo Legislativo com 41 votos favoráveis.
Tarso afirmou que o reajuste
de 16% é um marco da política social do seu governo. "O Rio Grande do Sul
melhorou a renda das famílias em um nível que significa o dobro do que melhorou
a renda das famílias brasileiras. Isso se deve aos aumentos salariais reais que
demos para 300 mil famílias do setor público, se deve ao salário mínimo
regional, aos aumentos reais, ao microcrédito, que emprestou R$ 500 milhões, e
aos subsídios e dinamismo que demos para agricultura familiar e para as
cooperativas aqui no Estado”, disse.
Para o presidente da Central
dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/RS), Guiomar Vidor, o ato do
governador representa para os trabalhadores a marca de um governo que
implementou uma política de valorização para o salário mínimo regional. “Foi
uma promessa de campanha e nós entendemos que foi um grande avanço a política
de valorização implementada, restabelecendo o valor de origem do salário mínimo
regional em relação ao mínimos nacional”, falou.
O presidente da Central
Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul
(CUT-RS), Claudir Nespolo, afirmou que o reajuste completa um ciclo
de reposicionar o mínimo regional com a diferença do salário mínimo nacional
quando foi criado em 2001 pelo governo Olívio Dutra.
“O reajuste é muito
importante para os setores mais pobres e fragilizados da sociedade. Aqui estamos
encerrando um ciclo, pois com esse reajuste completa-se a diferença. A meta
daqui para frente é manter uma política de reajuste permanente que mantenha a
diferença em relação ao salário mínimo nacional”, disse.
A alteração dos valores é a
seguinte:
Faixa 1 - de R$ 868,00 para
R$ 1.006,88
Faixa 2 - de R$ 887,98 para
R$ 1.030,05
Faixa 3 - de R$ 908,12 para
R$ 1.053,41
Faixa 4 - de R$ 943,98 para
R$ 1.095,01
Faixa 5 - de R$ 1.100,00
para R$ 1.276,00
Fonte: Governo do Estado
Texto:
Luciana Alcover
Edição: Redação Secom
Edição: Redação Secom
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