segunda-feira, 29 de junho de 2015

"Funcionário mal tratado e desrespeitado pelos superiores (...) tratará mal aqueles que precisam dele"

Boa tarde Vereadora, Vereadores, ouvintes da rádio 99 e presente nessa seção.

Aconteceu em Santiago a 6ª Conferência Municipal de Saúde e será necessário que a comunidade perceba que há uma boa vontade, um esforço e um trabalho, para colocar em prática tudo o que foi falado e discutido lá, só assim terá valido a pena.
O tema principal da 6ª Conferência foi: “Saúde Pública de Qualidade para cuidar bem das pessoas, Direito do Povo Brasileiro”. O desafio entretanto é reverter esta bela frase em práticas e ações verdadeiras para uma saúde de qualidade, e práticas verdadeiras de respeito e cuidado com as pessoas que necessitam do SUS.
O Representante do Conselho Estadual de Saúde, na sua fala, disse o que eu tenho repetidamente afirmado: “...a luta pela saúde passa necessariamente pela transformação de uma realidade marcada pelo autoritarismo social e político...” esse autoritarismo aumenta as desigualdades. Entendo, inclusive, que é o autoritarismo e a prepotência que cega os Gestores da Saúde em Santiago, que ao contrário de buscarem identificar as causas sociais que levam ao adoecimento, COSTUMAM CULPAR E RESPONSABILIZAR aqueles que freqüentemente procuram por atendimento.
A Palestrante Cecília Castro, que trabalha na Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde, deixou claro que: “As três esferas de Governo – Federal, Estadual e Municipal, têm as suas responsabilidades em garantir a prevenção, promoção e recuperação da saúde”. Então, não cabe a administração, ao falarem nas falhas da saúde de Santiago, culpar apenas a União, ou o Estado. O Município têm sua parte a fazer, e essa parte é a mais importante, porque trata diretamente com a comunidade. Por isso, tem que ter políticas públicas, tem que pensar soluções, tem que ter projetos eficientes, tem que se superar, esse é o trabalho dos administradores.
Foi falado ainda na Conferência, sobre a importância do FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA. O QUANTO DEVEM SER VALORIZADAS AS EQUIPES DA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF), GARANTIDO O ACESSO AO SERVIÇO DA REDE PARA TODOS, especialmente os que sofrem preconceitos e discriminações. FOI pontuado ainda, a importância da transparência nos atos da Saúde, a necessidade de critérios e informações claras sobre cada situação que envolve a saúde. UMA BOA ATENÇÃO BÁSICA tem o poder de evitar que diversas doenças se agravem, e também, tem o poder de identificar possíveis doenças. PARA ISSO, os profissionais dessas áreas precisam ser valorizados economicamente, respeitados, tratados bem, ouvidos, considerados...pelo Administrador e Secretaria da Saúde. Um funcionário mal tratado e desrespeitado pelos superiores, será um funcionário que tratará mal aqueles que precisam dele. Essa questão foi trazida pela palestrante Cecília, da qual eu me associo porque recebo inúmeras queixas no Gabinete. NÃO BASTA COBRAR DO FUNCIONÁRIO QUE ESTÁ NA PONTA, TEMOS QUE SABER COMO FUNCIONA TODO O PROCESSO, DESDE A AÇÃO DO GESTOR, SECRETÁRIA, SUBORDINADOS DIRETOS, DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS, TIPOS DE PRESSÕES SOFRIDAS PELOS FUNCIONÁRIOS, OS CRITÉRIOS ADOTADOS, TRANSPARÊNCIA DOS ATOS...ENFIM, temos que pressionar por uma saúde de qualidade, atendimento de qualidade, informação de qualidade e critérios nas ações.


Trago dois fatos que precisam de explicação por parte do Prefeito e os 2 fatos, são tudo o que não poderia ocorrer conforme amplamente discutido na Conferência da Saúde:
           Porque ainda não foi pago para as Unidades Básicas de Santiago o PMAQ? PMAQ é o Programa Nacional com o objetivo de promover a melhoria do acesso e da qualidade da atenção à saúde. O programa paga um Bônus em dinheiro para cada Unidade Básica de Saúde que atinge metas de bom desempenho no atendimento aos usuários do SUS. Além de custear as despesas da Unidades, essa verba também pode ser dividida entre todos os funcionários. OS VALORES estão depositados, e totalizam R$ 94.000,00. As unidades entraram em acordo para dividir em partes iguais a quantia, conforme o tempo trabalhado, mas o Executivo nada de liberar o dinheiro, e diz que falta fazer a lei para os Vereadores votarem, no entanto, até hoje, essa lei não entrou na casa! Peço as devidas explicações e o imediato Projeto de Lei, se fosse um Projeto de interesse do Prefeito, já estaria seno posto “guéla” abaixo.
O outro caso diz respeito a pessoas que na Sexta dia 26, conforme consultas agendadas e viagem marcada, antes das 5 da manhã estavam em frente a Secretaria de Saúde, aguardando o transporte para serem conduzidos a Faxinal, e ficaram surpresas quando às 6 horas, estacionou um transporte coletivo pequeno, onde só foi possível algumas pessoas embarcarem. Afirmam os prejudicados, que não lhes foi dada qualquer explicação, nem antes, nem ali no momento. Jamais tinha sido dito que não teria lugar para todos. Havia pessoas que moravam na zona rural inclusive. Como pode ter ocorrido essa situação? Como ficam essas pessoas? Qual é a explicação que o Prefeito nos dá?



TEMPO DE LIDERANÇA

Eu fico intrigada quando os Vereadores do PP vêm a esta tribuna e falam sobre corrupção, mau uso do dinheiro público, “maracutais” na Assembleia Legislativa...

Sem dúvida estão falando de TODA A BANCADA GAÚCHA do PP, na Câmara, que está envolvida na operação Lava Jato. Do seu Partido, Vereador Marcelo.
Quando falam de mau uso do dinheiro público, estão falando do Maluf? Também do seu Partido.
Eles são entreguistas, fascistas e não têm a menor preocupação com o Povo Trabalhador.
A população tem que ficar atenta. Cuidado! O poder econômico, junto com os grandes meios de comunicação, os poderosos querem incriminar o PT para tomar conta e privatizar o patrimônio público brasileiro, assim como fizeram na ditadura.

Vejam quem discursa aqui contra o PT. Qual a coerência que eles têm?

sexta-feira, 26 de junho de 2015

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - Emendas da Vereadora Iara Castiel.



A Vereadora IARA CHAGAS CASTIEL, Líder da Bancada do Partido dos Trabalhadores – PT apresentou as seguintes:

                   EMENDAS ADITIVAS:

1 - Emenda Aditiva ao Projeto de Lei Nº 015/2015 – Poder Executivo – “Dispõe sobre o Plano Municipal de Educação.”
                   A proposta em tela ALTERA O ARTIGO 5º; O INCISO IV; INCISO I, DO § 1º E ARTIGO 11, conforme Art. 122, IV, Parágrafo Único e Art. 152, § 3º, do Regimento Interno.


                                               ADITA o Artigo 5º; o Inciso IV; Inciso I, do § 1º e Artigo 11, do PL 015/2015 – Poder Executivo, nos seguintes termos:

                                               Art. 1º O Art. 5º; o Inciso IV; Inciso I, do § 1º, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º A execução do PME e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizadas pelo Fórum Municipal de Educação instituído pelo Decreto Nº 031/2014, e pelas seguintes instâncias:

[...]

IV - Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (DPCA).

§ 1º Compete, ainda, às instâncias referidas no caput:
I - divulgar os resultados do monitoramento e das avaliações no quadro oficial de publicações e site da Prefeitura Municipal, bem como, em rádios e jornais de circulação no Município;
                                              
                                                                  Art. 2º O Art. 11, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 11 - O Poder Público Municipal, juntamente com o Fórum Municipal de Educação, empenhar-se-à na divulgação deste Plano e da progressiva realização de seus objetivos e metas, para que a sociedade o conheça amplamente e acompanhe sua implementação.”


2 -Emenda Aditiva ao Projeto de Lei Nº 015/2015 – Poder Executivo – “Dispõe sobre o Plano Municipal de Educação”.
                                                               A proposta em tela ALTERA OS ITENS 1.14); 1.15); 2.4); 2.9); 3.8); 4.7); 4.17); 5.8); 8.6); 8.7); 9.4); 9.12); 12.16); 15.11); 16.6); 19.1); E 20.9); DAS ESTRATÉGIAS”.

ADITA os itens 1.14); 1.15); 2.4); 2.9); 3.8); 4.7); 4.17); 5.8); 8.6); 8.7); 9.4); 9.12); 12.16); 15.11); 16.6); 19.1); E 20.9); das Estratégias, nos seguintes termos:
                                              

                                               Art. 1º O item 1.14), passa a vigorar com a seguinte redação:

1.14) promover a busca ativa de crianças em idade correspondente à educação infantil, em parceria com órgãos públicos de assistência social, da saúde e proteção à infância, adolescência e juventude. Inclusive, encarregando os Agentes Comunitários de Saúde de elencarem em seus relatórios a existência de casos de crianças fora da escola, também estarão diretamente ligados ao cumprimento desta estratégia o Conselho Tutelar e a Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (DPCA);



                                               Art. 2º Fica incluído o item 1.15), com a seguinte redação:

1.15) implementar a partir de 2017, um sistema informatizado e transparente, de preenchimento de vagas na pré-escolas.”

                                               Art. 3º O item 2.4), passa a vigorar com a seguinte redação:

2.4) promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, favorecendo sua permanência na instituição, em parceria com órgãos públicos de assistência social, da saúde e proteção à infância, adolescência e juventude. Inclusive, encarregando os Agentes Comunitários de Saúde de elencarem em seus relatórios a existência de casos de crianças fora da escola, também estarão diretamente ligados ao cumprimento desta estratégia o Conselho Tutelar e a Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (DPCA);

                                               Art. 4º O item 2.9), passa a vigorar com a seguinte redação:

2.9) o Município oportunizará a oferta do ensino fundamental, em especial dos anos iniciais para as populações do campo, nas próprias comunidades, ou, comunidades próximas, disponibilizando transporte escolar, na forma de priorizar a permanência dos educandos na área rural;”

                                               Art. 5º O item 3.8), passa a vigorar com a seguinte redação:

3.8) promover a busca ativa e a permanência da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos fora da escola, em articulação com os órgãos públicos de assistência social, da saúde e proteção à infância, adolescência e juventude. Inclusive, encarregando os Agentes Comunitários de Saúde de elencarem em seus relatórios a existência de casos de crianças fora da escola, também estarão diretamente ligados ao cumprimento desta estratégia o Conselho Tutelar e a Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (DPCA);

                                               Art. 6º O item 4.7), passa a vigorar com a seguinte redação:

4.7) garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e na modalidade escrita da Língua Portuguesa como segunda língua, aos alunos surdos e com deficiência auditiva de 0 (zero) a 17 (dezessete) anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas, nos termos do Art. 22, do Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, e dos Arts. 24 e 30, da Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como a adoção do Sistema Braille de leitura para cegos e surdos. O Poder Público Municipal deverá oportunizar a formação de docentes para a oferta do ensino da Língua Brasileira de Sinais;”

                                               Art. 7º Fica incluído o item 4.17), com a seguinte redação:

4.17) garantir a busca ativa de crianças e adolescentes com necessidades de especiais através da parceria de órgãos públicos da assistência social, da saúde e proteção à infância, adolescência e juventude. Inclusive, encarregando os Agentes Comunitários de Saúde de elencarem em seus relatórios a existência de casos de crianças fora da escola, também estarão diretamente ligados ao cumprimento desta estratégia o Conselho Tutelar e a Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (DPCA).

                                               Art. 8º Fica incluído o item 5.8), com a seguinte redação:

5.8) fomentar a participação das famílias, promovendo um espaço de diálogo e interação com a escola, buscando a conscientização sobre o seu papel na vida escolar.

                                               Art. 9º O item 8.6), passa a vigorar com a seguinte redação:

8.6) promover a busca ativa de jovens fora da escola pertencentes aos segmentos populacionais considerados, em parceria com os órgãos públicos de assistência social, da saúde e proteção à infância, adolescência e juventude. Inclusive, encarregando os Agentes Comunitários de Saúde de elencarem em seus relatórios a existência de casos de crianças fora da escola, também estarão diretamente ligados ao cumprimento desta estratégia o Conselho Tutelar e a Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (DPCA);



                                               Art. 10 - Fica incluído o item 8.7), com a seguinte redação:

8.7) elaborar em parceria com o Fórum Municipal de Educação,  instituído pelo Decreto Nº 031/2014, uma proposta curricular que inclua como temas transversais as questões de direitos humanos, gênero e sexualidade e relações étnico-raciais como forma de efetiva discussão de como superar o preconceito e discriminação.

                                               Art. 11 - O item 9.4), passa a vigorar com a seguinte redação:
9.4) realizar chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos, promovendo-se busca ativa em regime de colaboração entre entes federados e em parceria com os órgãos públicos de assistência social, da saúde e proteção à infância, adolescência e juventude. Inclusive, encarregando os Agentes Comunitários de Saúde de elencarem em seus relatórios a existência de casos de crianças fora da escola, também estarão diretamente ligados ao cumprimento desta estratégia o Conselho Tutelar e a Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (DPCA);



                                               Art. 12 - Fica incluído o item 9.12), com a seguinte redação:

9.12) assegurar a oportunidade de ensino a jovens e adultos da área rural do Município, observando a disponibilidade de horários dos trabalhadores rurais, para que sejam atendidos preferencialmente no período noturno.

                                               Art. 13 - Fica incluído o item 12.16), com a seguinte redação:

12.16) apoiar e promover cursos de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, em parceria com as instituições de ensino superior da cidade.



                                               Art. 14 - Fica incluído o item 15.11), com a seguinte redação:

15.11) consolidar e ampliar parcerias com instituições, a fim de oferecer formação inicial e continuada para docentes e não docentes de acordo com a necessidade observada pelo Fórum Municipal de Educação, instituído pelo Decreto Nº 031/2014.

                                               Art. 15 - Fica incluído o item 16.6), com a seguinte redação:

16.6) criar um portal online municipal para interação entre as escolas, bem como para subsidiar a atuação dos professores, disponibilizando materiais, fóruns de discussão, em até 02 (dois) anos de vigência do Plano Municipal de Educação – PME.

                                               Art. 16 - O item 19.1), passa a vigorar com a seguinte redação:
19.1) criar, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste Plano, a Lei Municipal da Gestão Democrática na Educação, a  fim de garantir a eleição, por parte da comunidade escolar: professores, funcionários, país, responsáveis e alunos, dos diretores de Escolas de Educação Infantil e Escolas de Educação Básica no Município;

                                               Art. 17 - Fica incluído o item 20.9), com a seguinte redação:

20.9) ampliar os investimentos para subsídio da merenda escolar, a fim de proporcionar aos educandos uma alimentação de qualidade, ao menos 3 (três) vezes ao dia nos casos de escolas de tempo Integral, priorizando a aquisição de produtos oriundos da agricultura familiar.



segunda-feira, 22 de junho de 2015

Da tribuna Iara fala sobre a saúde e a Educação de Santiago. E mai uma vez chama a Comunidade a exercer seu Direito à Cidadania.

Boa tarde Presidente, Vereadores, Vereadora Canterle, pessoas presentes e ouvintes da rádio.

Muitos assuntos já foram trazidos por mim a esta casa desde que passei a condição de Vereadora. A grande maioria não foi solucionado, nem mesmo teve andamento. Alguns poucos foram resolvidos. Ainda que eu venha a ser repetitiva, trarei todas as questões já faladas novamente, dia a pós dia. Dessa forma, os munícipes terão clareza e do que não é feito pela Administração. A comunidade não pode se basear só nas entrevistas dadas às rádios da cidade pelo Gestor e seu Secretariado, pois vai ficar com a falsa ideia de que em Santiago é tudo maravilhoso, tudo perfeito, quase tudo funciona muito bem.


VEJAM SÓ: Todas as pessoas da comunidade que têm necessidade da SAÚDE do Município, sabem bem pelo que passam. Vocês vivenciam grandes dificuldades. MAS, quem ouve os representantes ou a própria Secretária da Saúde falando, percebe que no discurso tudo é diferente da realidade. Sempre afirmam as mesmas coisas, e ao final são capazes de convencer que a comunidade é a culpada pelos problemas que existem nessa área. A paciência das pessoas e o tipo de conversa se esgotou e nada de efetiva mudança.
Hoje mesmo fiquei sabendo que a atual Secretária da Saúde, na quinta-feira, em reunião, unilateralmente decidiu que a partir de agora o Transporte da Prefeitura será negado para qualquer pessoa que não seja em virtude de consulta pelo SUS. Por que houve a modificação? Anteriormente o transporte era liberado. Em que a Secretária se baseou, em lei? Qual a lei? Qual o critério de seleção para a ocupação do transporte? Foi negado transporte a um cidadão que precisava ir a Santa Maria fazer perícia no INSS. Senhor casado, pai de filho, está sem receber salário, não tem condições de pagar as despesas de uma viagem. É uma perícia pelo INSS de quem está em laudo médico, ele não é SUS. É estranho, porque em justificativa de projeto de Lei enviado a esta Casa, a Prefeitura define o SUS como: “um sistema alicerçado nos princípios de acesso universal, público e gratuito, (...) cuidando do indivíduo como um todo e não como um amontoado de partes;(...)com o dever de atender igualmente o direito de cada um, respeitando suas diferenças, garantindo cuidado de boa qualidade o mais próximo dos usuários que dele necessitam...” Afinal, como ficam as pessoas?  Em nome da comunidade de Santiago, peço informações urgentes sobre essa questão.

Na Educação, a ideia é de que ela é perfeita, excelente. Muitos que estão ouvindo sabem que não é assim, existem falhas, umas bem graves. Há projetos nessa Área que são repassados como maravilhosos para o povo, mas muito deve ser investido, pensado, melhorado. (Trarei logo, o debate de situações que devem ser revistas pelo Gestor). O Plano Municipal de Educação votado semana passada, tão importante, que deveria pensar numa Educação urbana e rural, moderna, dinâmica, inclusiva para Santiago nos próximos 10 anos, foi simplificado, feito em cima do laço só para cumprir um papel. E o pior, é que o Comando prepotente, se convenceu de que o Plano Municipal estava ótimo, nada mais era preciso nele. Acharam que estava muito boa a cópia que a Empresa Contratada, fez do Plano Nacional de Educação. Empresa essa que foi paga sem necessidade pela Prefeitura, já que possui a Secretaria da Educação com várias pessoas trabalhando lá.  Fiz 11 emendas ao Plano Municipal de Santiago, e adivinhem...? Não foram aprovados.  Para que né? Se o Plano estava maravilhoso, previa tudo, assim como dizem que nossa cidade está maravilhosa.


VOLTO A ALERTAR A COMUNIDADE, TODOS DEVEM EXERCER SUA CIDADANIA, E SER CIDADÃO, SENHORES, É BUSCAR SEUS DIREITOS, FISCALIZAR, COBRAR, BUSCAR ESCLARECIMENTOS, DENUNCIAR E PARTICIPAR ATIVAMENTE DE TUDO O QUE LHES DIGA RESPEITO NA CIDADE ONDE VIVEM.

INFORMEM-SE DO FATOS, ESPECIALMENTE NA ÁREA SOCIAL, QUEIRAM SABER OS CRITÉRIOS, NÃO SE CONFORMEM COM QUALQUER DESCULPA, E SAIBAM TODOS:

ENQUANTO VEREADORA ESTAREI SEMPRE PRONTA PARA REPRESENTAR OS ANSEIOS DA COMUNIDADE, SEJA O QUE FOR E CONTRA QUEM TIVER QUE SER.  

segunda-feira, 15 de junho de 2015

"EU RESPONDO MAIS E MELHOR, A MEDIDA QUE TENTAM ME NOCAUTEAR", diz Iara na Tribuna da Câmara de Vereadores.


 Boa tarde ao presidente desta casa, vereadores, ao meu assessor Juliano, minha filha Adriana, ao Vice-presidente PT do Rômulo Vargas, os quais muito me honram com suas presenças e apoio durante minha condição de estar Vereadora. Juntos somos fortes e nos multiplicamos. Boa tarde aos demais presentes e ouvintes da rádio.
Quero esclarecer às pessoas que me procuram para obter informações, sobre Atos Administrativos, sobre dúvidas de Ações da Administração, sobre o correto ou incorreto uso do Dinheiro Público, sobre a falta de clareza e transparência em critérios da Administração e, também, em outras situações mais delicadas e pontuais, que todas elas, absolutamente todas, serão tratadas por mim, tanto as que o informante se identifica, quanto àquelas anônimas. Fiquem tranquilos, não deixarei de agir. 




EU RESPONDO MAIS E MELHOR, NA MEDIDA QUE TENTAM ME NOCAUTEAR.

Tudo está sendo investigado, e, a seu tempo, do leve ao pesado, virá à tona.
Quero ainda alertar à comunidade de Santiago sobre a importância das Eleições nos Bairros da cidade. Os moradores dos Bairros não podem deixar de participar e avaliar cada candidato e suas propostas. Também não podem deixar de participar e avaliar todas as atitudes da pessoa que está exercendo o cargo de Presidente. São os Presidentes de Bairros que irão representar os moradores e buscar soluções para as demandas. Presidente de Bairro não é, nem pode ser, cabo eleitoral e não pode exercer o cargo, visando questões partidárias, ou troca de favores. Um Presidente tem de ter compromisso, moral, ética e trabalhar pelos cidadãos que representa, tem que ser aquele que age, que ouve os moradores e faz sua voz ser ouvida, é quem busca, incansavelmente, de maneira transparente, melhorar a vida do conjunto. Enquanto tu cidadão deixar que os outros tomem importantes decisões por ti, jamais verás igualdade e justiça. Fiquem atentos e cobrem de seus presidentes de Bairros.
Imagem extraída do Google. 
Quero ainda, MAIS UMA VEZ, chamar a atenção dos Santiaguenses sobre os Meios de Comunicação de nossa cidade, mas também do Estado e País. JÁ FIZ ISSO ANTES, volto a fazer e repetirei quantas vezes precisar. A IMPRENSA, da forma como age, é um mal desnecessário. O desserviço da imprensa e meios de comunicação, já vem de longa data. Vamos analisar: Qual deveria ser o papel da Imprensa e meios de comunicação? Informar, Esclarecer, trazer ao conhecimento da população os acontecimentos tal qual estão ocorrendo. MAS OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO precisam sobreviver nesse mundo disputado, caro, desigual, e para sua sobrevivência não medem esforços, vale qualquer preço. O preço da imprensa é vender “IMAGEM”, é vender boa “FAMA”, é chamar esse ou aquele de “O Melhor”, “O do Ano”, isso mexe com os EGOS. A imprensa e meios de comunicação também, a medida dos interesses de quem patrocina seu comer, vestir, calçar e uma vida estável, da mesma forma que elogia uns, CUMPRINDO ORDENS, pode fazer a venda NEGATIVA DE UMA “IMAGEM”, ou direciona uma notícia para onde tem interesse. Muitas vezes, vende a ideia de que o Gato é uma Lebre. VERDADEIRAMENTE, hoje a maioria dos meios de comunicações, os que SOBREVIVEM DA “NOTÍCIA” E GANHAM DINHEIRO COM ISSO, nas cidades, estados e país, SÃO aqueles que representam algum Partido Político.  LI UMA FRASE INTERESSANTE QUE DISSE

PARA OS QUE DETEM O PODER E OS LAMBE BOTAS É muito mais fácil, muito mais cômodo, muito mais barato, controlar a opinião pública por meio dos órgãos de COMUNICAÇÃO.
ASSIM, não se deixem enganar, um veículo de comunicação tem de ser sério e responsável no que divulga. Do contrário ele não é confiável e precisa ser repudiado pela sociedade. Trabalharei incansavelmente para que a população Santiaguense tenha capacidade crítica para não aceitar mais sustentar a mentira e o engodo.  


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Não aprovar as emendas apresentadas, desejando minha derrota por eu ser oposição ao PP, é Desconsiderar e Rejeitar a Sociedade Santiaguense. NÃO SEREI EU A MAIOR PREJUDICADA!



Boa tarde a todos, mesa diretora, vereadores, vereadora, ouvintes, pessoas presentes nesta casa.  
Sou defensora da política como forma de debater ideias, posições, projetos, espaços. Tenho em mente que a política é construtiva e transformadora, pela atividade dos representantes do povo e demais cidadãos e cidadãs, quando se dedicam a assuntos e problemas de interesse público. No entanto, estou no 3º ano do Mandato em que me elegi e jamais vi nesta casa um trabalho de construção e desenvolvimento conjunto entre nós Vereadores com o objetivo maior de debater o interesse do bem comum. Como todos sabem, sendo Vereadora de Oposição ao PP, tenho sérios problemas na garantia de espaços de discussão de ideias, em todos os sentidos. Nos meios de comunicação, aqui na Câmara, junto aos Gestores, nos Conselhos e até com os Presidentes de Bairros. Como nenhum destes seguimentos tem autonomia e são todos atrelados, há décadas, à Administração do PP, obviamente nenhum deles quer correr o risco de me dar espaço, já que meu interesse é esclarecer e informar a sociedade, trazendo-lhes um outro olhar, especialmente, sobre direitos e cidadania, o que implica conscientização e mudanças. Para manter o poder, há muita gente, de várias áreas, sem interesse nenhum de que a comunidade identifique os problemas, posicione-se e seja alertada sobre o que é ser cidadão de direitos. Muitos Vereadores por conta das dificuldades, que não são poucas, acabam se adaptando ao sistema e não realizam o verdadeiro trabalho de um representante do povo. Num temor reverencial ELES PREFREM NÃO ENTRAR EM CONFLITO COM O PODER. Essas atitudes têm um preço e todos estão pagando, ao ver a desvalorização da política e sua representatividade. Hoje a Câmara de Santiago é motivo de graça e descrédito, por conta do distanciamento da função de Vereador como fiscalizador, debatedor de questões propositivas, identificador de problemas socais, com propostas de soluções. A intenção de alguns vereadores e da própria presidência da casa de votar de forma atropelada o Plano Municipal de Educação, que se tornará LEI em Santiago, não pode ocorrer. Nossa cidade tem o Título de Cidade Educadora, e a Lei que está para ser votada hoje, poderá ser a grande ferramenta que irá transformar o que hoje é um mero Título, em Ações Educacionais Transformadoras e reais na vida da comunidade. Existem metas e estratégias que precisam estar previstas pelo Poder Executivo, para daqui dez anos, e o Poder Legislativo, através dos Vereadores, é o MAIOR RESPONSÁVEL pela eficácia dessa Lei a ser votada.
A Lei federal forneceu 20 metas para ampliar e qualificar a educação no Brasil. Estas metas são iguais para todos os entes federados. No entanto, cada ente federado deverá definir estratégias, segundo as peculiaridades e necessidades dos Estados e dos Municípios. Verifiquei que aqui na nossa cidade, o Executivo contratou uma empresa de consultoria para elaborar o plano, pagando R$ 5.900,00 reais, mas a empresa, não fez um diagnóstico detalhado da realidade educacional do Município, e, principalmente, não elaborou as ações do Plano para os 10 anos que virão, a partir das necessidades da comunidade e das carências sociais.
 Verifiquei também, com pesar, que as estratégias do Plano Municipal de Educação de Santiago foram copiadas do Plano Nacional. Poucas foram as mudanças. Onde estava escrito Nacional trocou-se para Municipal, e foram colocados alguns dados, mas de forma geral que nem de longe contemplam a ideia do Plano Nacional. No Plano, imaginem, sequer constam as ações que já estão sendo praticadas, para poder ser dada a devida continuidade. COMO FALEI NO INÍCIO NÃO TENHO ESPAÇO, MAS MESMO ASSIM FAÇO MINHA PARTE. Estudei o Plano e busquei trazê-lo para mais próximo da realidade da comunidade santiaguense, apresentando 11 emendas, que foram vistas pela Secretaria de Educação, com olhos desinteressados. Para ela e para toda a administração, em Santiago tudo está ótimo. Deixar de considerar as emendas apresentadas, rejeitá-las, olhá-las com descaso, desejando, como sempre, a minha derrota, pela minha condição de oposição, é estarem Desconsiderando, Rejeitando e Olhando com Descaso para a Sociedade Santiaguense.  A população é que será atingida, NÃO SEREI EU.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

MUDANÇA DE JORNADA DE TRABALHO PELA ADMINISTRAÇÃO DO HOSPITAL , TRAZ LIDERANÇAS SINDICAIS À CIDADE; EMATER, APOIO DE TODOS OU SUCATEAMENTO; SARTORI VAI CORTAR NOS SETORES BÁSICOS.


BOA TARDE VEREADORES, VEREADORA, OUVINTES DA RÁDIO E PESSOAS PRESENTES.


Quero saudar todas as lideranças sindicais que estão presentes nesta Casa, em especial ao Senhor Milton Kempfer da Federação dos funcionários da área da Saúde. Parabenizo-os pela união e luta conjunta. A batalha que é travada aqui em nossa cidade, entre a direção do Hospital e o sindicato que defende a Categoria pode resultar em sérias mudanças no dia-a-dia dos trabalhadores da saúde.
Já manifestei nesta tribuna minha preocupação com as mudanças que a direção do hospital tenta fazer na jornada de trabalho desta categoria. Além de ser mais desgastante o regime de 6 por 6, este se inviabiliza pelas dificuldades de locomoção e transporte para as trabalhadoras que moram longe. A luta segue, Senhores, também em relação aos problemas de abusos e assédios morais o que é intolerável para uma categoria tão importante na sociedade.
Enquanto o Médico passa 10 ou 15 minutos com o paciente, os enfermeiros e técnicos são os que estão sempre presentes ao lado do enfermo.
Quero manifestar aqui meu apoio, e luta na defesa de melhores condições de trabalho e justa remuneração aos profissionais que estão ao lado das pessoas enfermas 24 horas por dia. São estes profissionais que dedicam sua vida para ajudar a salvar as nossas vidas.
Durante a Campanha Eleitoral, incansavelmente dizíamos às pessoas para se darem conta de que, o que estava em jogo na política, eram dois tipos de projetos bem distintos. Um Projeto cuja finalidade é REDUZIR ao máximo os direitos sociais, REDUZIR programas sociais e privatizar o serviço público. E o Projeto do PT que entende que as Ações do Estado, devem estar voltadas ao fortalecimento e impulsionamento, cada vez maior, de políticas e programas Sociais de Inclusão, além de investimentos e desenvolvimento das empresas públicas e servidores públicos. MAS, INFELIZMENTE, aqui no Rio Grande do Sul, as pessoas não deram atenção para os alertas e caíram no canto da Sereia, que tal qual a lenda, encantou para depois matar.
FOI PUBLICADO NA ZERO HORA, no dia 30 de maio, que Sartori PMDB e SEUS ALIADOS, todos do Partido do Rio Grande, cortarão este mês, verbas do Transporte Escolar: R$ 10 milhões, Emater: R$ 10,5 milhões, Diárias da Área da Segurança Pública: R$ 2,6 milhões, Fornecedores, com caráter de folha de pagamento, principalmente estagiários e empresas de limpeza e vigilância: R$ 5,8 milhões, Fornecedores em saúde: R$ 5 milhões, Repasse a hospitais: R$ 13 milhões, Custeio e investimento de fundações: R$ 2,3 milhões, DAER - Estradas: R$ 2 milhões (por semana) , Fapergs (Bolsas de Pesquisa): R$ 2,25 milhões, Fundo de Segurança Pública: R$ 1,8 milhão,  Premiação da Nota Fiscal Gaúcha: R$ 550 mil (na semana), Dívida Externa/Extra-limite: R$ 15 milhões. 
O Governo Tarso investiu em todas as áreas, Sartori, com a desculpa de que não tem dinheiro, está cortando verbas em áreas básicas SEGURANÇA, EDUCAÇÃO, SAÚDE, tudo para logo ali na frente, depois de sucatear os setores públicos, Privatizá-los, entregando nosso patrimônio para multinacionais. Essa é a Tática do Projeto que Sartori representa.

Foto retirada da internet.
CHAMO A ATENÇÃO DE TODOS PARA A SITUAÇÃO DA EMATER. Necessário o apoio no sentido de pressionar para que seja mantido o orçamento, já aprovado de CENTO E OITENTA MILHÕES À EMATER, única forma da empresa poder continuar atendendo a área rural, especialmente os pequenos agricultores. No Governo Yeda, a Emater foi entregue à gestão do PP e sofreu com cortes drásticos no orçamento e no quadro de pessoal. No Governo Tarso, a EMATER foi recuperada e fortalecida como ferramenta importante de viabilização dos agricultores familiares. Foi realizado concurso público com preenchimento de vagas, foi investido em pesquisa, que saltou de R$ 4,8 milhões no período 2003-2010, para R$ 30 milhões no Governo Tarso. MAS A EMATER está em risco novamente, e todos tem que saber disso. Demissões estão sendo programadas, investimentos estão sendo cortados. SENHORES a EMATER é um instrumento de promoção do desenvolvimento rural e da melhoria da qualidade de vida de quem mora no campo e de quem trabalha e sobrevive do campo, ACABAR COM ELA, OU SUCATEÁ-LA, é terminar com nosso pequeno produtor rural, é a total regressão das atividades primárias, ponto forte na nossa região.