25 de julho é o Dia
Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha.
A data marca a resistência
da mulher afrodescendente contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração
de classe.
No Brasil, esta é a primeira
vez que a data é comemorada.
Sancionada em 2 de junho de
2014, a Lei do Dia Nacional da Mulher Negra é conhecida também como o Dia
Nacional de Tereza de Benguela.
Abaixo, um pouco da história de Tereza Benguela:
Teresa de Benguela foi
a mulher de José Piolho, que chefiava o Quilombo do Piolho (ou Quariterê),
em Guaporé, O Quilombo do Quariterê em Cuiabá ficava próximo à fronteira
de Mato Grosso com a Bolívia. Sob a liderança da Rainha Teresa (viúva), a
comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas,
sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luiz
Pinto de Souza Coutinho e a população (79 negros e 30 índios), morta ou
aprisionada.
A Rainha Teresa comandou a
estrutura política, econômica e administrativa do Quilombo, mantendo um sistema
de defesa com armas trocadas com os brancos ou resgatadas das vilas próximas.
Os objetos de ferro utilizados contra a comunidade negra que lá se refugiava
eram transformados em instrumento de trabalho, visto que dominavam o uso da
forja.
O Quilombo do Quariterê,
além do parlamento e de um conselheiro para a rainha, desenvolvia agricultura
de algodão e possuía teares onde se fabricavam tecidos que eram comercializados
fora dos quilombos, como também os alimentos excedentes.
O dia de 25 de julho é
instituído no Brasil, pela Lei número 12.987, como o Dia Nacional de Teresa de
Benguela e da Mulher Negra.
Parabéns as mulheres negras de todo o país!
#MandatoCidadão
Postado por:
Adm.Luana Bravo Diniz
CRA/RS: 040777
Assessoria Técnica
Comunicação & Marketing
Nenhum comentário:
Postar um comentário