Boa
Tarde Senhores Vereadores, Vereadora, a todos que nos acompanham aqui no
Plenário da Câmara e aos ouvintes da Rádio Nova 99.
Saúdo os meus dois netos, Arthur e Cassiano, aqui
presentes. Saúdo a minha filha Adriana e também os meus dois assessores, o
Arthur e o Rômulo. É para todos vocês, hoje, que eu dedico a minha atuação
política nestes quatro anos nesta Casa.
Agradeço aos militantes, familiares e
amigos que com sonhos de igualdade e justiça, dedicaram seu tempo e um pouco de
suas vidas no desejo de me reeleger. Agradeço as pessoas que me privilegiaram e
dignificaram com seu voto.
Hoje, a exemplo de todos os outros dias
da minha vida, seguirei defendendo e lutando, incondicionalmente, minha luta em
defesa dos ideais libertários e em prol das minorias.
Quero reafirmar minha posição firme na
luta pela conscientização de que é necessário o cidadão assumir o protagonismo
na vida política. Essa sempre foi e continuará sendo a minha luta e meu ponto
de sustentação.
Aos que me acompanham afirmo que
continuarei em outras frentes. A Câmara de Vereadores na minha vida era só um
dos espaços, em que fiz e tenho feito tudo que posso em um quadro de enormes
adversidades.
Quero
lembrar, ainda, alguns versos do poeta e compositor gaúcho, Leopoldo Rassier,
os quais tive a audácia de complementar.
“Sabe
moço, que no meio do alvoroço e golpes. Mantive ideais no peito, que foram
bandeiras pra mim. Que andei em mil peleias, em lutas brutas e feias, desde o
início e as carregarei até o fim. Sabe moço, neste novo Brasil do Golpe, depois
de tantas revoluções, vejo esbanjarem brasões para caudilhos, coronéis. Vejo a
tentativa de acabar com o meu Partido, endemonizando a política e
criminalizando a esquerda em toda a América Latina. É duro moço, olhar agora
pra história e ver os avanços em nosso país serem destruídos pelo Temer.
Sartori acabar com nosso Estado e o mesmo acontecer em Santiago. Mas mesmo
assim moço seguiremos lutando. Combatendo a injustiça e opressão. Seguiremos
confiantes, pois ao tentarem nos enterrar, esqueceram que somos sementes. E que
é na dificuldade que nos fortalecemos, que crescemos e damos frutos. Sabe moço,
o que resta para todos nós de esquerda, são, no peito, as cicatrizes de batalhas,
os sonhos e esperanças de uma sociedade mais justa e igual. E é isto mesmo que
nos diferencia desta direita opressora, carrasca e infiel.
Eu, pessoalmente, encerrarei meu mandato nesta Casa, da
mesma forma como agi nestes 4 anos, denunciando, fiscalizando, cobrando e
defendendo a comunidade santiaguense. Obrigada.
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