terça-feira, 13 de setembro de 2016

A Cidade que o Prefeito esconde!

Boa tarde a todos.

Saúdo o Senhor Alexandre da Silva Pinto Delegado Estadual da Categoria e representante do Sindicato dos Vigilantes, o Senhor José Airtom de Souza, Delegado Regional e meu amigo Amaral do Sindicato dos Bancários de nossa cidade que se fazem presente nesta sessão, e vêm nos falar da importância da aprovação do Projeto de Lei que trata da contratação de vigilantes por 24 horas nas Agências Bancárias.

Já manifestei e defendi a aprovação deste projeto, primeiro por entender que ele em momento algum fere a Constituição, como afirmam os vereadores do PP, e em segundo pela importância do Projeto ao promover a segurança da sociedade, especialmente depois das medidas tomadas pelo Governador Sartori de desleixo com a Segurança Pública. Sem contar que o PL gera importantes vagas de emprego e renda para nossa cidade, podendo beneficiar muitas famílias. O que fica claro é que, ao não acatar o Projeto, o Presidente da Comissão e da Mesa Diretora expressam os privilégios que o Poder Executivo de Santiago dá as Instituições Bancárias e Cooperativas de Crédito (que não querem ter gastos com pessoal) em detrimento da segurança do trabalhador e de todo cidadão.
Trago agora outro assunto importante e vejam só que ironia. Há mais de um mês eu venho à tribuna para questionar o Prefeito Municipal, sobre aonde está a Santiago que ele apresenta nas propagandas dos jornais, rádios e programas institucionais. Hoje não será diferente!
Recebi no gabinete a informação de que os moradores dos arredores das ruas Tito Beccon e Rogério Francisco da Rosa esperam, há mais de um ano, que a Prefeitura recolha um amontoado de lixo, lama e esgoto que se acumula na passagem dos trilhos.
Os moradores, repito, há mais de um ano, pedem à Prefeitura que seja reparado o aterro ali existente, para que o esgoto não fique exposto e seja canalizado.
Não é surpresa que situações como esta ainda sejam presenciadas na cidade. Esgoto a céu aberto? Poços de lama e esgoto, aterros precários?
Percebam que a sujeira está a poucos metros dos floridos canteiros que servem às propagandas da prefeitura!

Salta aos olhos a negligência e o desleixo da Administração Municipal a determinados bairros, o que venho há muito tempo denunciando nesta tribuna.








Ontem assisti à Mostra de Cenas de Shakespeare, produzida pelo professor Pablo Damian e executada por competente e aguerrido elenco. Quero parabenizá-los por promover em Santiago essa arte capaz de despertar os sentimentos mais intrínsecos do ser humano.
Fico intrigada com a Administração Municipal não promove qualquer tipo de apoio ao grupo e à arte, a não ser  o Santiago Encena.
Por fim, não posso deixar de lembrar que hoje será votada a cassação de Eduardo Cunha, um dos expoentes da corrupção e da má-política, e há quem planeje a sua absolvição. Há também quem diga que não fora golpe, mesmo admitindo a inexistência de crime pela Presidenta.
Este é o cenário político que se levanta no horizonte, sem qualquer perspectiva de mudança e de propósitos elevados com engajamento social e ético.  Observemos que aqui não é diferente!
A quebra da ordem pelo golpe desestabiliza a política, retirando-a de seu curso normal, abrindo espaços para os mais diferentes tipos de violência.
Valendo-me da inspiração e brilhantismo de Shakespeare, cujas obras revelam que a política e a vida são esferas inseparáveis, cito trecho de Hamlet, que me parece oportuna:

“Vivo na lua, insensível à minha própria causa, / E não sei fazer nada, mesmo por um rei / Cuja propriedade e vida tão preciosa / Foram arrancadas numa conspiração maldita. / Sou então um covarde? Quem me chama canalha? / Me arrebenta a cabeça, me puxa pelo nariz, / E me enfia a mentira pela goela até o fundo dos pulmões?”

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