Como os senhores vereadores já sabem, denunciei por diversas vezes a questão das multas ilegais praticadas pela Prefeitura e empresa da Zona Azul. As denúncias aqui não surtiram nenhum efeito, os vereadores nada fizeram e a Administração ignorou os fatos. Procurei o Prefeito para tratar diretamente com ele sobre o assunto que lesa nossos cidadãos diariamente e o Prefeito não me recebeu. Mas seu chefe de Gabinete recebeu o ofício que lhe entreguei, onde pedi a anulação de todas as multas ilegais. Depois de já ter sido cobrado e questionado, o Chefe de Gabinete da Prefeitura Municipal apresentou cópia de uma notificação do CETRAN (Conselho Estadual de Trânsito), na qual havia o apontamento da irregularidade que eu denunciei.
Revela-se aí a surpresa e a prova de que a Prefeitura de Santiago agiu e age intencionalmente, usurpando a população santiaguense: A NOTIFICAÇÃO E ORDEM DE REGULARIZAR OS PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELA ADMINISTRAÇÃO, NO ÂMBITO DA ZONA AZUL, OCORREU EM NOVEMBRO DE 2014.
É grave, muito grave a conduta praticada pelo Prefeito Municipal, Desde novembro de 2014 o Prefeito sabia da ilegalidade e da necessidade de regularizar dos procedimentos de fiscalização do estacionamento rotativo.
Apesar disso, mesmo depois de decorrido um ano e meio da notificação, a Prefeitura persiste em emitir multas de trânsito em contrariedade ao que dispõe a resolução 45 do Cetran!
A Administração Municipal multou condutores-cidadãos irregularmente durante todo o ano de 2015 e boa parte de 2016, sem nem sequer dar transparência da notificação recebida pelo Cetran. Eu, como Vereadora, denunciarei ao Tribunal de Contas, à imprensa e aconselharei o cidadão a pedir judicialmente a restituição dos valores cobrados indevidamente.
Outro assunto que trago hoje, são as obras mal feitas, sem planejamento e que precisam ser refeitas o que leva a perda de tempo e de dinheiro público. Vou citar dois exemples da incompetência de planejamento e de execução de pequenas obras públicas. 
O Primeiro caso é da Rua Tuiuti Leandro Guerra no Bairro Vista Alegre. Ali, depois de vários anos, a população se organizou, pressionou e conseguiu a conclusão da rua, mas a obra foi mal feita. A Prefeitura não fez a colocação de um bueiro e a cada chuva a rua alaga e a água invade as casas dos moradores. Caso semelhante ocorreu na vila Betânia. Lá, a estrada contornava um pequeno cerro e a prefeitura, sem nenhum parecer técnico, resolveu fazer uma estrada cortando o cerro. No entanto, a existência de um valo no meio da estrada fez com que as máquinas tivessem de fazer uma nova canalização, em virtude de uma pedra que não conseguiram retirar. Resultou que um dos canos ficou bem mais alto do que os outros, o que impede de que a água das chuvas escoe devidamente. Sem contar que cada vez que patrolam a estrada uma grande quantidade de terra fica amontoada nas laterais da via provocando um estreitamento na estrada, tornando-a perigosa. Hoje já não passam dois carros ao mesmo tempo na localidade denominada de “Picada”. A administração pública precisa ser eficiente, cuidadosa e executar os serviços com qualidade técnica, evitando desperdício de dinheiro, além de desconforto para a comunidade.
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