Boa
tarde aos presentes na casa, aos Vereadores e Vereadora, e ouvintes da sessão
pelo rádio.
Ontem,
04 de outubro de 2015, houve a votação para a escolha dos Conselheiros
Tutelares que irão trabalhar na comunidade de Santiago. Fiquei feliz e surpresa
com a grande participação do nosso povo. Parabenizo à comunidade santiaguense
que foi atuante, e parabenizo os eleitos ao cargo Público de Conselheiros Tutelares!
O
Conselho Tutelar é um órgão autônomo que não depende de Governantes, e que
também não está subordinado a Governantes. A Instituição é encarregada do
cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. O Conselho Tutelar tem o
encargo social de fiscalizar se a família, a comunidade, a sociedade em geral,
e também o Poder Público, estão
assegurando com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos das crianças e
dos adolescentes. É dever do Conselho cobrar que seja cumprido o Estatuto da
Criança e Adolescente, bem como a Constituição Federal,
no que diz respeito às nossas crianças e jovens.
Quero
dizer ainda, que na época em que alguns voltam a falar em Ditadura e existem
movimentos almejando um golpe político, o dia 04 de outubro de 2015,
configura-se como um MARCO da DEMOCRACIA.
As
eleições diretas para CONSELHEIRO TUTELAR são uma conquista social importante, que
possibilita ao povo brasileiro participar ativamente do processo de escolha de
seus representantes, o que torna a sociedade comprometida com a fiscalização
dos trabalhos, acompanhando de perto as ações do Órgão, e, se responsabilizando
em COLABORAR, COBRAR E FISCALIZAR O TRABALHO PÚBLICO desenvolvido pelos Conselheiros.
Deu entrada nesta Casa o Projeto que trata da
Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO, de nosso Município, para o ano de 2016.
A LDO é
construída pelo Executivo e enviada para ser debatida e apreciada pela Câmara.
Os Vereadores podem alterá-la e aperfeiçoá-la. Assim como em anos anteriores, a
Lei de Diretrizes Orçamentárias de agora, é fraca, do ponto de vista social, e
excludente, no aspecto desenvolvimentista.
A verdade é que a LDO
é um espelho da forma de administrar da Prefeitura Municipal, que usa do
orçamento público na busca de angariar votos, e deixa de lado os verdadeiros
interesses da sociedade santiaguense.
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Os ouvintes podem
estar se perguntando porque em alguns lugares a população constrói, junto com a
administração, as prioridades para o Município, e aqui o povo é privado de
participar. A Gestão Ruivo diz que tudo é discutido com a comunidade, mas os
Santiaguenses sabem que não é verdade. Nessa administração não há informação e
discussões aprofundadas, há apenas atos simbólicos para constar no papel.
Mais uma vez propus emendas
a LDO, por enquanto encaminhei 5 emendas, todas com o objetivo de buscar que a
administração volte um pouco seu olhar para alguns setores importantes, mas
penalizados na escala de valores do PP.
Convido os Santiaguenses a
virem participar das discussões sobre a previsão dos Gastos do Município no ano
de 2016. É somente participando que as pessoas vão entender onde é investido o
dinheiro público em Santiago, quanto é investido em cada setor podendo, assim,
opinar, pensar um novo Município e fazer transformações para melhorar a
qualidade de vida da comunidade.
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