segunda-feira, 28 de novembro de 2016

E, para variar... mais e mais denúncias na Cidade Educadora.

Saúdo os Vereadores e Vereadora desta Casa, a Comunidade que acompanha a Sessão Legislativa e a todos os que escutam a Transmissão pelo Rádio. 

        
Imagem meramente ilustrativa.
Semana passada recebi no gabinete, mais uma grave denúncia. A reclamação é sobre máquinas de uma padaria industrial comunitária. A padaria que deixou de funcionar, estava instalada na Associação de Moradores do Bairro Jardim dos Eucaliptos, e possuía dentre outros equipamentos, cilindro elétrico, amassador industrial, forno... Quando a padaria comunitária fechou, as máquinas, por fim, foram parar nas instalações do CRAS. Até aí, aparentemente, tudo bem. Porém, a denúncia diz que estes equipamentos, que são públicos, foram doados ou emprestados para empresas privadas. Mas como isso?? O Poder Público não pode, em hipótese alguma, beneficiar  empresas privadas em detrimento do comunitário.
        
Estou fazendo todas as investigações que devem ser feitas, irei até os locais que foram citados na denúncia e conversarei com os envolvidos, inclusive vou procurar o Secretário da Administração Municipal, acusado de ter tomado a atitude de doar ou emprestar bens públicos, para buscar saber a verdade sobre este caso. Se for confirmada a denúncia, estaremos diante de um crime grave que exigirá averiguação do Ministério Público e também da Policia Civil, e os envolvidos deverão responder criminalmente. O patrimônio público tem que estar a serviço de toda a comunidade, e não em benefício e proveito de particulares. Não quero aqui levantar falsas acusações, por isso, como falei anteriormente, farei todas as investigações com relação a este caso. Se confirmadas às irregularidades, darei conhecimento à população, pois tudo tem que ser tratado de forma séria e transparente pelos representantes públicos.

     
Senhores, tomei conhecimento do trágico fato ocorrido nas dependências do Hospital de Caridade de Santiago. É preciso que esta Casa, através da Comissão de Saúde, investigue as circunstâncias em que ocorreu o suicídio da paciente da Ala Psiquiátrica do Hospital. Não é de hoje que levanto na Câmara, questionamentos quanto a qualidade dos serviços prestados pela Gestão do nosocômio. Recebi a informação de que na Ala Psiquiátrica, estão internados 10 pacientes, entre dependentes químicos e pessoas com problemas de ordem psíquica. Os internados não estão divididos de acordo com seu o caso, estão misturados. Nada mudou desde a última denuncia aqui na Câmara, e tanto de dia, como a noite e aos finais de semana, apenas uma funcionária é designada para a Ala Psiquiátrica. A fim de manter a Psiquiatria do Hospital, o Gestor recebe verbas públicas de valores altos, e a contra partida é garantir um bom atendimento e boas condições de recuperação das pessoas que necessitam do serviço. Mas ao que tudo indica, através das informações, as condições da Ala psiquiátrica beira ao desumano. Sabe-se que é praticamente impossível apenas uma pessoa atuando nesse local, sabe-se também que no caso de paciente em surto, um enfermeiro ou enfermeira, não da conta do atendimento. Existem seríssimas situações que se passam na Ala Psiquiátrica do Hospital de Caridade (omitidas e não tratadas) que apenas um profissional, jamais vai conseguir barrar, ou atender como seria necessário. De uma vez por todas, esse assunto deve receber a atenção dessa casa, eis que é a representação do povo e guardiã de seus direitos. A Comissão de Saúde tem poder e autoridade para ajudar nas investigações e elucidar os fatos. Eu mesma, como Vereadora, mesmo sem ser da Comissão de Saúde, faço questão de ir atrás de respostas.

Outro assunto bastante importante, é a precária situação econômica que se encontra o país, mas principalmente nosso Estado. Sartori, que assumiu um Estado que crescia três vezes mais que o restante do Brasil, eleito sem apresentar nenhuma proposta concreta, em seus primeiros meses como Governador aumentou impostos, deixou de pagar a dívida com a União, parcelou o salário dos servidores, e, como se não bastasse, parou, quase que por completo os investimentos estruturais no Rio Grande do Sul. Mas aumentou seu próprio salário e o dos deputados, além de elevar o número de cargos comissionados.  Hoje em Santiago, em época de final de ano, estamos vendo o comércio parado. Ao invés de contratar para as datas de final de ano, a realidade são demissões de trabalhadores. Isso me faz recordar dois anos atrás, quando os santiaguenses, foram aconselhados pelo Centro Empresarial a votar em Sartori.

Seria cômico senhores, se não fosse trágico. Estava lá escancarada a opinião de uma entidade direcionando sua categoria ao fundo do posso. Junto de toda a sociedade gaúcha, o comércio amarga as consequências de uma decisão tomada com base em um sentimento maligno direcionado a tentativa de extermínio de  um Partido, o PT. Enganaram-se e agora talvez já estejam percebendo o erro que cometeram. Não avaliaram a realidade e deixaram-se convencer pelo marketing de um candidato sem propostas, dando a Sartori um cheque em branco. Agora estão pagando a conta. Soma-se a isso, senhores a questão preocupante da educação. Hoje tivemos uma reunião com diretores de escolas estaduais, representantes do sindicato e pais de alunos, todos mostraram sua real preocupação com o iminente fechamento das escolas do campo. Sem falar na pressão e ameaças que estão sofrendo por parte do governo Sartori para juntar turmas, fechar turnos escolares, transferir alunos e acabar com os estabelecimentos de ensino que estão mais próximos da realidade rural de nosso município. Para mudar esta realidade, apenas a mobilização constante das comunidades, seus professores e alunos. Sartori golpeia a educação do campo santiaguense e a fere de morte.


TEMPO DE LIDERANÇA

É preciso dizer à comunidade, com relação as ameaças de fechamento de escolas, que o aluno hoje parece ser uma moeda valiosa. Diante dos fechamentos de escolas, tanto estaduais como municipais, o aluno passou a ser disputado de uma forma inacreditável. A rede municipal vai até as residências das crianças incentivar os pais a tirarem os alunos das escolas estaduais para coloca-los nas escolas municipais. 

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