segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Constrangimento a Ver. Eleito, Emendas à LDO e Ônibus Estragado são temas de Discurso.

Boa tarde senhores vereadores, comunidade presente no Plenário e a todos os ouvintes que acompanham nosso trabalho pela rádio Nova 99. Quero fazer uma saudação especial aos Grupos de Teatro Arte Mágica e Dom de Semblantes, aos seus integrantes que hoje se fazem presentes nesta Casa, especialmente nas pessoas do Pablo, do Renato, da Ângela, Volnei, Thiago, Catiane, Lidiane, Jordana e Lucas. Da mesma forma quero saudar minha colega e amiga, a psicóloga Bibiana Palmeiro, funcionária incansável do CAPS.

Na semana passada outro ônibus da Empresa São Pedro, que faz a linha entre Santa Maria e São Borja, passando por Santiago, estragou no meio do caminho. Fatos como este já são rotineiros nesta e em outras linhas administradas pela Empresa de ônibus São Pedro.
O veículo estragou nas proximidades do Posto do Batista. Pode parecer até que não tenha gerado transtornos por estragar quase dentro da cidade, mas muitos passageiros iriam até São Borja. É preciso lembrar ainda, que quem embarca quer chegar ao destino, e, além disso paga uma passagem demasiada cara para um trajeto tão curto e realizado em veículos precários, sucateados, sem ar-condicionado, com pouco espaço entre os bancos e, que por vezes, como esta, fica no meio do caminho.
Como em outras vezes, meu Gabinete enviou ofício ao DAER cobrando que o órgão cumpra seu papel de fiscalizar, autuar e punir as Empresas que usufruem de concessões públicas em estradas gaúchas. Proponho que esta Casa Legislativa vá até Porto Alegre e exija soluções para este problema já rotineiro para nossos cidadãos.
Hoje vai à votação a LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias, que compreende as prioridades da administração pública e norteará a gestão orçamentária do ano que vem.
        Como já referi anteriormente, elaborei seis emendas, nas quais busco uma maior atenção e destinação de recursos a temas que não têm muito destaque no Projeto original.
A partir das emendas que apresentei, busco uma maior qualidade de vida dos cidadãos santiaguenses - em especial aqueles que compõem a parcela de menor atenção do Poder Público. Proponho mais investimento na produção de orgânicos, nos projetos voltados para as mulheres, separação do CAPS e Cuca Legal, para o teatro amador, construção canteiros floridos também nos bairros, além de projetos que visam o estudo e a qualidade ambiental.         Peço aos colegas que analisem, examinem e estudem com muita sensibilidade as propostas levadas ao plenário. Não fiz as emendas levando em conta qualquer cunho partidário.
Quero agora abordar um assunto que me revoltou. Na semana passada conversei com o Clairton, vereador eleito na última eleição. O que o vereador me relatou é um verdadeiro absurdo e revela uma grande intolerância.
         O novo vereador visitou as dependências da Câmara para conhecer os acessos e ambiente de trabalho, já que, como todos sabem, é cadeirante. Inacreditavelmente, recebeu a informação da mesa diretora de que todas as salas que lhe permitiriam um bom acesso já estavam reservadas aos demais vereadores.
Salientaram, inclusive, que a sala mais ampla tinha sido escolhida por um vereador eleito às 8 horas da manhã do dia seguinte à eleição.
         Imaginem Senhores que o novo vereador precisou elaborar um pedido formal, baseado em leis, para que a Câmara lhe disponibilizasse uma sala que permitisse a sua acessibilidade como cadeirante e um melhor espaço para sua mobilidade.
         Essa situação é impensável! O cidadão cadeirante tem direito constitucional a condições de acessibilidade, em qualquer lugar, quanto mais em uma Casa legislativa! É intrigante perceber que, mesmo ainda não empossados, os vereadores já tem garantidas as salas para seus respectivos gabinetes, ainda que referido tema só possa ser deliberado depois da posse dos eleitos. Não menos curioso o fato de que não existe qualquer critério formal e objetivo que determine a forma de distribuição das salas aos vereadores. E, principalmente, a falta de sensibilidade e de bom senso da Mesa Diretora, que até agora não respondeu ao pedido formalizado.
         Dessa forma, levo essa situação grave de violência e intolerância à população para que, diante da nova composição da Câmara, eleita, participe de todas as atividades do Poder Legislativo.
         Vou acompanhar a situação do vereador Clairton e farei o possível e impossível para que seu direito seja garantido!



Quero convidar a todos para participar da Campanha pela Saúde do Homem que meu Gabinete realizará neste mês, em parceria com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. Estendo o Convite para que a Comissão de Saúde desta Casa se junte a esta programação que trata de um tema tão importante.

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