Boa tarde Senhoras e Senhores
presentes e ouvintes da rádio.
Na sessão
anterior, houve um desfile dos Vereadores do Bloco Salva Vidas, para defender o
Prefeito, do que consideram “ataques pessoais” que faço a
Júlio Ruivo. Eu não fico surpresa. Aqui, em geral, os fatos são
distorcidos e pessoalizados. Muitos ocupam o tempo de fala política, para
dizerem que são bons, honestos, pagam as contas ou choramingar problemas
pessoais e contar o que fizeram no final de semana. Tem, também, os que ninguém
entendem o que querem dizer. Daí quando vou à tribuna para discutir os
problemas da comunidade, que é o papel do Vereador e aponto
falhas e incompetências da administração, acusam-me de estar falando de Júlio
Ruivo, enquanto pessoa. Faça o favor! É muita falta de noção sobre o que é ser
um agente político e fazer política. A palavra administração é o ato do exercício de
gerência ou governo. Chama-se Prefeito àquele que exerce a gerência pública,
isto é, cuida dos interesses da coletividade. Tem por OBRIGAÇÃO defender,
conservar e aprimorar os bens, serviços e interesses de toda a sociedade,
função em Santiago, exercitado pelo Prefeito Júlio Ruivo.
O
administrador público, assume para com a coletividade o compromisso de bem
servi-la, porque esse é o desejo e o direito do povo. Como Vereadora muitas
vezes vou ao Gabinete do Prefeito e tratamos de forma tranqüila de situações da
comunidade. Assim, toda a vez que eu me referir a Júlio Ruivo, e vou continuar, tenham
certeza, estarei falando sobre o Administrador Público, sobre
quem exerce a gerência dos bens públicos.
E, Vereador
Davi, cobro dessa tribuna que o Sr. Aponte onde ataco Júlio Ruivo, enquanto
pessoa física, sua vida, moral e ética pessoal.
Senhores Vereadores, estou bastante
preocupada com o documento do Sindisaúde de Santiago (clique aqui para ver) protocolado nessa casa, o
qual refere à angústia dos Empregados no Hospital de Caridade de Santiago. Afirma
o Sindicato que os trabalhadores receberam uma informação assinada pelo Administrador
Ruderson Mesquita, dizendo que a partir de 1º de junho, será mudada a jornada
de trabalho. A decisão não ouviu os funcionários, tão pouco o Sindisaúde, foi
unilateral e impositiva. Alegam os trabalhadores, na maioria mulheres, que a
nova jornada, causa vários prejuízos a todos os técnicos, especialmente na
troca de turnos que ocorrem tarde da noite e de madrugada, quando sequer há ônibus,
deixando os que necessitam desse meio de transporte, sujeitos e expostos a todos
os tipos de risco, sem contar as longas caminhadas até suas casas. Chamo a
comunidade a participar dessa discussão junto a nós Vereadores, até porque o
reflexo de trabalhadores com problemas, nervosos, insatisfeitos...sem dúvida
recairá na sociedade. O Servidor sempre deverá ter atenção especial, ser
valorizado e ouvido, especialmente na Área da Saúde.
Imagem extraída do Google |
Falando em transporte coletivo, na outra
sessão denunciei os serviços da Centro Oeste. Serviços estes, apontados como
ruins, horários que não satisfazem a comunidade, frota precisando de
atualização, poucos coletivos, longos trajetos, passagem muito cara, e FALTA DE
TRANSPARÊNCIA DO CONTRATO ENTRE A EMPRESA E A PREFEITURA. Por tudo isso, proponho
seja convidado pelo Presidente da Câmara o Gestor da Centro Oeste a vir nesse Parlamento,
a fim de esclarecer pontos importantes sobre a prestação do Serviço Público da
Empresa à cidade. Especialmente agora em que o Tribunal de Constas do Estado,
divulgou Pesquisa sobre os Transportes Públicos dos Municípais. Santiago
relativo ao valor da passagem, aparece como uma das mais caras, considerando o
número de habitantes, e também, é a penúltima cidade em número de coletivos.
Aqui temos somente 11 carros, enquanto cidades menores tem mais veículos,
proporcionando melhor atendimento para os usuários, além de outras questões.
Está disponível neste link a pesquisa do TCE sobre os Transportes Públicos Municipais.
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