Boa tarde senhores vereadores e senhora vereadora, comunidade presente no Plenário desta Casa Legislativa e ouvintes da rádio Nova 99.
Quero saudar inicialmente a nova Mesa diretora deste Parlamento e desejar que, regidos pela democracia, pelo diálogo e motivados pela vontade popular possam bem conduzir os trabalhos desta Câmara.
A comunidade santiaguense vem sofrendo novamente com as constantes faltas de energia elétrica, e consequentemente, pela falta de água. O problema não é novo, é apenas acentuado nesta época de temporais. A Corsan alega que problemas decorrentes de falta de energia, são de responsabilidade da AESSul. E esta, como é costumeiro, não lembra de que é detentora de uma concessão pública, e presta um serviço essencial ao cidadão. AESSul e CORSAN esquecem que têm deveres para com seus clientes. Mas as duas lembram de mandar a conta no final do mês, para engordar seus caixas.
Enquanto as empresas ficam neste jogo de “empura-empura”, quem sofre é o cidadão!
É preciso lembrar ainda de um terceiro agente responsável pelos serviços essenciais... A Prefeitura. Alguém já se perguntou o que a Administração de Santiago fez para ajudar a solucionar este problema que aflige tantos munícipes?
Da Corsan, do Governo Sartori, nada se pode esperar. O Governador Sartori já mostrou que tem um compromisso com o sucateamento dos serviços públicos inclusive da Corsan. Da AESSul, empresa privada que só visa lucros, só se pode esperar uma ação efetiva, depois de longos processos na justiça. E da prefeitura, senhores ouvintes, se continuar desta forma, nada será feito. Vejam só. O prefeito até agora nem se manifestou sobre o problema. Sugiro que Ruivo acione já o Ministério Público, para que este cobre, da Corsan e da AESSul soluções imediatas. É preciso sair da inércia, senhor Prefeito.
Não posso deixar de me manifestar sobre a novela protagonizada pela Prefeitura, Secretária de educação, e a Escola Aurora Lubnom. Já há alguns anos a Secretária Denise Flório Cardoso, segundo a comunidade Escolar, insiste em fechar turmas e, consequentemente, a escola, sob o argumento da inviabilidade econômica.
Achando que a situação estava resolvida, descobri hoje que, surpreendentemente, a Secretária Denise DECIDIU por fechar duas turmas, pouco se importando com a situação vulnerável dos pais e das crianças que dependem da escola. É muito clara a imposição da vaidade e a rusga pessoal imposta pela Secretária Denise ao se valer da desculpa da falta de recursos, enquanto desrespeita os interesses da comunidade.
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Imagem retirada da capa do Jornal Expresso Ilustrado |
Mas que bela contradição, senhores vereadores! Se formos analisar, nos últimos 20 anos, o orçamento de Santiago quadruplicou. E, como se não bastasse, para desmoralizar a tese da eterna secretária de educação, que está no cargo há quase vinte anos, a Prefeitura estampa na capa de um jornal da cidade, que em 2016 terá o MAIOR ORÇAMENTO DA HISTÓRIA, para a educação. Por que, então fechar turmas e escola??
A Aurora Lubnon, fica num bairro humilde da cidade, só não fechou mais turmas este ano, porque a comunidade escolar uniu forças, enfrentou a tirania e o terrorismo praticados pela Secretaria de Educação, e não permitiu que a Prefeitura fizesse o que bem quisesse. A opção política da administração ainda não retrocedeu, e é preciso que a escola Aurora Lubnon lute pela multidisciplinaridade na escola, resolvendo o número de alunos. É preciso que a comunidade se fortaleça ainda mais para manter a escola de portas abertas e receber seus professores e alunos em mais um ano letivo.
Mas é assim que age a “Cidade Educadora”, desumanizando a educação, reduzindo os alunos a números, à margem da legalidade, enfrentando a comunidade, fechando turmas e escolas. Já há algum tempo eu denuncio o descaso total com os bairros da cidade, alguns que só são lembrados em época de campanha.
Gostaria ainda de enfatizar, senhor presidente, o descaso da saúde pública, em especial com a proliferação do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Desde julho de 2014, quando realizei audiência pública nesta casa para tratar do tema, que eu alerto a Secretaria de Saúde. Mas nada foi feito. Apenas agora, com uma infestação alarmante, e ações nacionais, como a decisão de liberar 220 mil militares para atuarem no controle do mosquito, é que a Secretária resolveu admitir a existência do Problema em nossa cidade e pensar em agir.
Meu gabinete segue com ações de prevenção e conscientização contra a proliferação do mosquito. Todos os finais de semana nossa equipe se desloca para a Praça ou algum bairro da cidade, para distribuir material de orientação e combate ao Aedes. Esta ainda, é a melhor arma.
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