segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

"Empurra-empurra" entre Corsan e AES Sul, fechamento de turmas na Escola Aurora Lubnom e proliferação da Dengue em Santiago.

Boa tarde senhores vereadores e senhora vereadora, comunidade presente no Plenário desta Casa Legislativa e ouvintes da rádio Nova 99.
         Quero saudar inicialmente a nova Mesa diretora deste Parlamento e desejar que, regidos pela democracia, pelo diálogo e motivados pela vontade popular possam bem conduzir os trabalhos desta Câmara.

A comunidade santiaguense vem sofrendo novamente com as constantes faltas de energia elétrica, e consequentemente, pela falta de água. O problema não é novo, é apenas acentuado nesta época de temporais. A Corsan alega que problemas decorrentes de falta de energia, são de responsabilidade da AESSul. E esta, como é costumeiro, não lembra de que é detentora de uma concessão pública, e presta um serviço essencial ao cidadão. AESSul e CORSAN esquecem que têm deveres para com seus clientes. Mas as duas lembram de mandar a conta no final do mês, para engordar seus caixas.
Enquanto as empresas ficam neste jogo de “empura-empura”, quem sofre é o cidadão!
É preciso lembrar ainda de um terceiro agente responsável pelos serviços essenciais... A Prefeitura. Alguém já se perguntou o que a Administração de Santiago fez para ajudar a solucionar este problema que aflige tantos munícipes?

Da Corsan, do Governo Sartori, nada se pode esperar. O Governador Sartori já mostrou que tem um compromisso com o sucateamento dos serviços públicos inclusive da Corsan. Da AESSul, empresa privada que só visa lucros, só se pode esperar uma ação efetiva, depois de longos processos na justiça. E da prefeitura, senhores ouvintes, se continuar desta forma, nada será feito. Vejam só. O prefeito até agora nem se manifestou sobre o problema. Sugiro que Ruivo acione já o Ministério Público, para que este cobre, da Corsan e da AESSul soluções imediatas. É preciso sair da inércia, senhor Prefeito.
Não posso deixar de me manifestar sobre a novela protagonizada pela Prefeitura, Secretária de educação, e a Escola Aurora Lubnom. Já há alguns anos a Secretária Denise Flório Cardoso, segundo a comunidade Escolar, insiste em fechar turmas e, consequentemente, a escola, sob o argumento da inviabilidade econômica.
Achando que a situação estava resolvida, descobri hoje que, surpreendentemente, a Secretária Denise DECIDIU por fechar duas turmas, pouco se importando com a situação vulnerável dos pais e das crianças que dependem da escola. É muito clara a imposição da vaidade e a rusga pessoal imposta pela Secretária Denise ao se valer da desculpa da falta de recursos, enquanto desrespeita os interesses da comunidade.
Imagem retirada da capa do Jornal Expresso Ilustrado
Mas que bela contradição, senhores vereadores! Se formos analisar, nos últimos 20 anos, o orçamento de Santiago quadruplicou. E, como se não bastasse, para desmoralizar a tese da eterna secretária de educação, que está no cargo há quase vinte anos, a Prefeitura estampa na capa de um jornal da cidade, que em 2016 terá o MAIOR ORÇAMENTO DA HISTÓRIA, para a educação. Por que, então fechar turmas e escola?? 
A Aurora Lubnon, fica num bairro humilde da cidade, só não fechou mais turmas este ano, porque a comunidade escolar uniu forças, enfrentou a tirania e o terrorismo praticados pela Secretaria de Educação, e não permitiu que a Prefeitura fizesse o que bem quisesse. A opção política da administração ainda não retrocedeu, e é preciso que a escola Aurora Lubnon lute pela multidisciplinaridade na escola, resolvendo o número de alunos. É preciso que a comunidade se fortaleça ainda mais para manter a escola de portas abertas e receber seus professores e alunos em mais um ano letivo. 
Mas é assim que age a “Cidade Educadora”, desumanizando a educação, reduzindo os alunos a números, à margem da legalidade, enfrentando a comunidade, fechando turmas e escolas. Já há algum tempo eu denuncio o descaso total com os bairros da cidade, alguns que só são lembrados em época de campanha.  
  Gostaria ainda de enfatizar, senhor presidente, o descaso da saúde pública, em especial com a proliferação do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Desde julho de 2014, quando realizei audiência pública nesta casa para tratar do tema, que eu alerto a Secretaria de Saúde. Mas nada foi feito. Apenas agora, com uma infestação alarmante, e ações nacionais, como a decisão de liberar 220 mil militares para atuarem no controle do mosquito, é que a Secretária resolveu admitir a existência do Problema em nossa cidade e pensar em agir.
 Meu gabinete segue com ações de prevenção e conscientização contra a proliferação do mosquito. Todos os finais de semana nossa equipe se desloca para a Praça ou algum bairro da cidade, para distribuir material de orientação e combate ao Aedes. Esta ainda, é a melhor arma.

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